domingo, 27 de janeiro de 2008

Comportamento Digital

Comportamento Digital
Por Túlio Ornelas Iannini

Estamos passando por uma fase de grande aceleração da evolução da tecnologia global. O homem desde os mais primitivos aprenderam a conviver e utilizar a tecnologia a seu favor criando ferramentas para caça, pesca, locomoção e transmissão de informações.

O período em que estamos vivendo é considerado na atualidade o de maior evolução tecnológica obrigando até mesmo pessoas mais simples a utilizarem produtos tecnológicos mesmo estando no campo, pequenas cidades e em grandes centros urbanos.

A cada dia nos deparamos com novos aparelhos celulares, modelos de computadores pessoais, sites colaborativos, máquinas fotográficas digitais, formas de acesso a Internet e siglas como PDA’s, GPS, VoIP e outras mais.

É a era da Convergência Digital, onde não somente aparelhos analógicos são convergidos para aparelhos digitais, mas também de aparelhos digitais para outros aparelhos digitais. Um exemplo simples é o aparelho celular que funciona como rádio, câmera digital, telefone, agenda, games e em breve como televisão interativa com a chegada da TV Digital.

A velocidade da atual evolução é positiva, mas tem seu preço. Com toda essa tecnologia o homem ganhou mais tempo e este tempo tem sido utilizado na maioria das vezes para ficar refém da tecnologia, se ocupando com mais trabalho e atividades de lazer na frente do computador.

Esta crescente interação com a máquina vêm mudando o comportamento humano alterando relacionamentos pessoais e profissionais. As pessoas passaram a resolver problemas por meio de “Instant Messenger” (Programas de envio de mensagens instantâneas pela internet), mudaram a forma de escrever, de raciocinar e até mesmo na forma de sentir prazer.

Não é uma questão de estarmos no caminho errado de evolução. A questão é que a geração atual ainda não aprendeu a lidar com todos estes recursos e acaba sofrendo conseqüências importantes.

As empresas buscam a cada dia entender mais o comportamento de seus funcionários, melhorando os processos de comunicação utilizando ferramentas tecnológicas, como intranet, Blogs e mecanismos de pesquisa “on-line”. Os dados dos currículos e os processos de recrutamento e seleção são gerenciados por sistemas proporcionando mais eficácia e agilidade na contratação de profissionais.

As pessoas buscam soluções rápidas que nem sempre possuem a qualidade ideal, transmitindo este problema na especialização de profissionais dentro das empresas. E o universo corporativo sofre com este problema tendo que criar soluções para trabalhar as pessoas no compromisso em prestar serviços com agilidade, porém com qualidade.

Empresas de desenvolvimento tecnológico são as que mais precisam se atentar ao comportamento de seus profissionais, pois em muitos casos devem criar uma cultura digital, onde as pessoas precisam ter acesso a tecnologias “on-line” e ao mesmo tempo atividades que desprendem os colaboradores da frente do computador.

O assunto é tão sério que o vício em tecnologia é considerada a doença do século sendo criado departamentos especiais em hospitais para tratar do problema. Um exemplo é a criação do projeto de Dependentes em Internet, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo e coordenadores deste projeto estimam-se que no Brasil pode ter aproximadamente 400 mil viciados neste problema.

O diagnóstico não é tão simples e o organismo de um viciado em tecnologia reage de forma parecida ao de um viciado em drogas como crack ou cacaína, segundo especialistas.

Muitos viciados não admitem o problema não procurando ajuda de um profissional.

Nos próximos 10 anos a tecnologia deve mexer ainda mais com o comportamento humano com mudanças cada vez mais rápidas e mais impressionantes atingindo a grande massa da população que faz parte de uma geração que ainda não esta preparada para suportar todas essas mudanças.

O importante neste panorama é cada um de nós ficarmos atentos ao nosso comportamento diário diante ao aumento do envolvimento com a tecnologia, não nos deixando que tal ligação prejudique nossa saúde e relacionamentos.

Nas empresas, principalmente as de desenvolvimento de softwares, profissionais de recursos humanos precisam observar o comportamento de seus colaboradores oferecendo suporte para superarem possíveis tendências ao vício e tornando o ambiente de trabalho mais adequado a realidade do destes profissionais.

Medicina utiliza cada vez mais recursos da tecnologia da informação e telecomunicações para melhorar a qualidade de atendimento

Medicina utiliza cada vez mais recursos da tecnologia da informação e telecomunicações para melhorar a qualidade de atendimento
Por Túlio Ornelas Iannini

A medicina é considerada um dos segmentos que mais investem em tecnologias avançadas na fabricação de instrumentos. Nos últimos anos a medicina vem evoluindo também para a utilização da Tecnologia da Informação e Comunicações (TICs) para beneficiar a qualidade de atendimento. Tanto que na lista das 15 pessoas que vão influenciar o mercado de TICs em 2008, consta o nome de John Glaser, CIO da Partner HelthCare, uma organização sem fins lucrativos localizada em Boston, que promove suporte a hospitais, médicos e outras entidades da área. A lista foi promovida pela revista InformationWeek – EUA.

Nos últimos 40 anos diversos países incluindo o Brasil desenvolveram técnicas e instrumentos médicos computadorizados, incluindo robôs cirúrgicos e tomógrafos. Diversos softwares para informatização de consultórios e de apóio à decisão médica também foram desenvolvidos e aprimorados.

Os softwares para a área hospitalar são considerados os mais caros e complexos devido à dificuldade de desenvolvimento e implantação. Esta dificuldade se deve a grande complexidade do funcionamento de um hospital. Um Sistema de Informação Hospitalar (SIH) permite a integração por diversos módulos que passam pelo controle de leitos, agendamento de internação, prontuário eletrônico, gestão financeira, gestão de recursos humanos, almoxarifado, controle de coleta de exames dentre outros. Estes sistemas poderiam ajudar muito a rede de saúde pública, onde 75% da população brasileira não dispõe de um convênio de saúde particular. A grande maioria dos centros de saúde pública não utilizam o computador dificultando a qualidade de atendimento e controle de demandas.
A empresa de processamento de dados do Ministério da Saúde, DATASUS, tem investido milhões de reais nos últimos anos para criação de um sistema padronizado para modernização dos centros de saúde pública. No projeto deste sistema está incluída a padronização do prontuário médico e o Cartão SUS, que conterá todo o histórico de atendimento ao cidadão.

Diversos governos Estaduais e Municipais já estão realizando projetos em conjunto com a utilização da TICs para a saúde pública.

Uma das mais poderosas tendências tecnologias na área médica é a Telemedicina que beneficiam instituições de saúde em diversas situações, principalmente aquelas que possuem um número pequeno de médicos para atender a população local. As tecnologias da Telemedicina proporcionam o surgimento de tecnologias educativas, práticas de atendimento clínico e diagnóstico que seja possível substituir a presença física do médico.

São inúmeros exemplos da utilização da Telemedicina, como simulação de operações delicadas, Telepresença para acompanhamento de consultas à distância, visualização de imagens clínicas durante exames e a Telerobótica que permite a intervenção cirúrgica à distância.

A capital mineira possui um projeto e Telemedicina aplicada à saúde pública. O projeto é a Rede de Telesssaúde de Belo Horizonte – BH TELEMED. O projeto é conduzido pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH) em parceria com o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Conta ainda com parcerias internacionais da Finlândia, Dinamarca e Itália.

A implantação da Telessaúde em Belo Horizonte tem como objetivo promover a capacitação contínua em serviços profissionais que realizam atendimentos nos níveis básicos, melhoria na qualidade de atendimento e monitorar as atividades de saúde da família.

O projeto já está implantado em 14 centos de saúde conectados ao Hospitais das Clínicas. A meta é atingir todas as 139 unidades da rede básica.

Dentre diversos resultados positivos obtidos com o projeto esta a melhoria do tempo de espera dos pacientes, já que todas as informações estão cadastradas com base no cartão nacional de saúde possui a padronização do atendimento integrado com diversos outros órgãos de saúde pública de Belo Horizonte, tornando-se o atendimento mais humano.

TI - Um dos setores que mais empregam no país

TI - Um dos setores que mais empregam no país
Por Fernanda Campolina

Enquanto o desemprego atinge profissionais em vários segmentos da economia no país, o setor de tecnologia da informação (TI) tem atualmente uma grande oferta de vagas, ainda não preenchidas, para profissionais qualificados na área. A informática mineira também tem se mostrado um importante gerador de postos de trabalho. Não apenas em sua qualidade, já que a maior parte da força do setor é composta por pessoas altamente qualificadas, mas também pela sua quantidade.
Em 2006, foram gerados aproximadamente quatro mil postos de trabalho, número 40% superior ao de 2005, segundo o Ranking Mineiro de Informática realizado anualmente pela Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Internet e Software de Minas Geria, ASSESPRO-MG. São empregos que, devido ao seu nível de remuneração e qualificação de pessoal, refletem em toda a economia.

A International Data Corporation, IDC acaba de concluir um estudo sobre “O Impacto Econômico de TI e do software na América Latina”, encomendado pela Microsoft, que mostra haver uma tendência de crescimento sustentado do setor. A pesquisa aponta ainda um prognóstico positivo para os próximos quatro anos. Entre eles, está a expectativa de que sejam criados pelo menos 630 mil empregos na área de tecnologia entre os anos 2006 e 2009, com destaque para as contratações no Brasil.

O recém formado em Ciências da Computação pela PUC Minas, Lucas Maritan, oportunidades no setor de TI não faltam, ás vezes é necessário recusar uma oferta e optar pelas demais. O setor oferece uma diversidade muito grande de áreas a se especializar, acho que por isto existem tantas oportunidades.

O Brasil é hoje o país com maior número de pessoas atuando no segmento de Tecnologia da Informação. Ao todo são 892 mil trabalhadores, 47% do total de vagas existentes em toda a América Latina, além disso, o Brasil será o país com a maior projeção de crescimento. O estudo mostra ainda que nos 13 países analisados, o setor de TI é responsável pelo emprego de 1,9 milhão de pessoas. As maiores oportunidades de trabalho vêm da área de software, que representa 69% do mercado de trabalho no segmento de tecnologia, ou 1,3 milhão de vagas. Essa participação deve crescer para 74% até 2009, o equivalente a 1,89 milhão de trabalhadores.

O setor de TI está em todo lugar, se o país cresce economicamente TI também cresce junto. Por este motivo é um dos setores que mais empregam no país, apesar de este ser um fator positivo, muitas empresas tem vagas sobrando e não conseguem achar profissionais qualificados para ocupá-las.

Por outro lado faltam profissionais no mercado com qualificação. As empresas de TI apresentam uma grande dificuldade de encontrar profissionais, o que pode dificultar o crescimento e expansão dos negócios. A Psicóloga com especialização em Gestão de Pessoas, Iara Araújo entrevista em média dez candidatos a vagas de TI por dia e coordena diretamente o trabalho de recrutamento em diversas empresas do setor. Ela afirma que na maioria das vezes não consegue selecionar os candidatos ao cargo, pois o grau de qualificação deles não enquadra no perfil das vagas do setor. Os qualificados na maioria já estão trabalhando e estes são assediados pelo mercado.

A ASSESPRO Minas conta com a Central de Estágio, que realiza a seleção de profissionais para atuarem dentro da empresa o que facilita o trabalho para o mercado. O Programa de Estágio tem como objetivo promover a interação entre as Instituições de Ensino e o Setor Econômico, possibilitando a melhoria da qualificação, aprimoramento e complementação da formação profissional dos alunos e sua adequação às necessidades e peculiaridades das organizações.

Recurso gratuito na Internet pode ajudar empresas na geração de conhecimento profissional para seus colaboradores

Recurso gratuito na Internet pode ajudar empresas na geração de conhecimento profissional para seus colaboradores
Por Túlio Ornelas Iannini

Os processos de construção colaborativa de conhecimento se tornaram comuns nos últimos tempos com a chegada da Web 2.0, uma rica plataforma da Internet onde todos participam da sua construção. O conteúdo e a informação não são mais produzidos por um pequeno grupo de pessoas, mas sim por um modelo onde todos produzem para todos.

As redes sociais na Internet funcionam como uma enorme fonte de conhecimento e relacionamentos ente profissionais, gerando oportunidades de negócios e desenvolvimento profissional.

Segundo dados da empresa Hitwise (www.hitwise.com) o tráfego das principais redes sociais na Internet (Facebox, Bebo e Myspace) superaram os sites para acesso a e-mails como Hotmail, Yahoo e Gmail.

Em outro estudo a empresa Faves (www.faves.com) cita que os usuários da Internet acreditam mais nos contatos de sua rede social do que nos fornecedores, anunciantes e até mesmo em blogs. Mais de um terço dos pesquisados pela Faves disseram que as informações de seus amigos e conhecidos de redes sociais online são “altamente confiáveis”.

Como as empresas podem tirar proveito das redes sociais digitais?

Diversas empresas já estão utilizando as redes sociais digitais para descobrirem talentos, divulgar produtos por meio de matérias técnicas e criar uma rede de conhecimento corporativa.

As redes sociais começam a fazer parte do universo de ensino à distância como forma de criar um elo entre diversos autores para adquirir conhecimentos específicos e incentivar novos autores na produção de conteúdos.

O SecondLife (www.secondlife.com), maior rede social do mundo com recursos de realidade virtual já possui diversas comunidades formadas por empresas e faculdades onde são exploradas atividades de ensino e simulação de estratégias de negócios.

No Brasil uma grande plataforma que agrega diversas redes de colaboração é o Peabirus (www.peabirus.com.br). O acesso é gratuito e possui diversas redes sociais que debatem assuntos específicos de forma colaborativa e interativa.

O networking também é muito explorado nas redes sociais com oportunidade de interação com pessoas de diversas localidades geográficas e de culturas diferentes. Pode funcionar também como um ambiente de pesquisa e mobilização.

Diferente de Blogs, as redes sociais proporcionam maior credibilidade do conteúdo pois diversas pessoas estão participando da leitura de artigos, com citação de fontes e abertura para comentários e avaliação dos usuários.

Como o conteúdo é mais confiável as redes sociais já estão sendo utilizadas como mecanismo de busca na Internet ao invés de sites como o Google. Isto mostra que a Internet é muito dinâmica e os usuários descobrem formas de aproveitar dela a cada dia criando hábitos e mudanças de comportamentos.

No mundo corporativo algumas empresas estimulam seus funcionários a participarem de redes sociais profissionais com intuito de contribuir com o conhecimento de seus colaboradores em relação a assuntos diversos e relacionados ao negócio da empresa.

É importante diferenciar redes sociais de entretenimento (Orkut) de redes sociais profissionais (Via6, Peabirus, Del.icio.us). As redes sociais de entretenimento pode gerar resultados contrários para as empresas tirando o foco dos seus profissionais do trabalho sem contribuição para o conhecimento.

Para obter resultados positivos com as redes é necessário participar delas interagindo com diversas comunidades e usuários, aprendendo assim tirar o maior proveito deste importante recurso gratuito disponibilizado na Internet.

Competitividade com o uso adequado da Tecnologia da Informação

Competitividade com o uso adequado da Tecnologia da Informação
Por Fernanda Campolina

As pequenas empresas não conseguem aproveitar a tecnologia da informação a favor da competitividade no mercado por falta de planejamento e conhecimento. Esta realidade é observada por empresários que fornecem soluções de TI para o mercado nacional e internacional.

Dentro do novo contexto empresarial criado pela globalização, a tecnologia de informação fornece possibilidades de permanente atualização e integração do negócio, visto que potencializa os processos de tratamento, disseminação e transferência de informações. Essa tecnologia tão importante parece ainda não ter alcançado plenamente as pequenas empresas que, no geral, não possuem sistemas informatizados.

A grande motivação para que as pequenas empresas estejam buscando adquirir recursos da tecnologia de informação é a sua sobrevivência num mercado cada vez mais global e competitivo, esperando agilidade e flexibilidade para tratamento de informações, além do aumento da qualidade de seus produtos e serviços com aquisição de modernas tecnologias, afirma o presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação Software e Internet (ASSESPRO-MG), Túlio Ornelas Iannini.

Neste contexto, as pequenas empresas estão, na maior parte dos casos observados, procurando adquirir recursos de tecnologia para tratamento de informação. Entretanto, a aquisição desses recursos não é planejada, e eles não são bem aproveitados devido, principalmente, à falta de conhecimento de sua potencialidade, dificuldades de aquisição de itens complementares e falta de treinamento para os usuários. Devido a essas deficiências e dificuldades, as empresas não conseguem grandes benefícios no uso da tecnologia de informação.

O conhecimento sobre o assunto é muito restrito, pois a maioria das empresas terceiriza o desenvolvimento de softwares e nem sequer conhece os recursos que tem disponível, agravando ainda mais o mau aproveitamento e o baixo retorno dos recursos apresentados após a informatização.

Outra observação importante é que as pequenas empresas investem muito mais em hardware do que em software. Segundo a última pesquisa realizada pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto Br (NIC.br) em 2006, 99,37% das pequenas empresas com 10 a 19 funcionários utilizam o computador e 85,96% destas trabalham em ambiente de rede.

De acordo com empresários de diversos segmentos, os tipos de softwares que recebem um pouco mais de investimento são os relacionados com a administração: contabilidade, folha de pagamento, contas a pagar e a receber, financeiro, entre outros. Poucas possuem um sistema integrado de gestão tão necessário para o controle dos negócios da empresa, além de outros recursos que poderiam ajudar a alavancar sua produtividade e competitividade. Apenas 25,84% das pequenas empresas utilizam software ERP (Sistemas Integrados de Gestão Empresarial), segundo a pesquisa do NIC.Br.

Em relação à Internet a maioria das pequenas empresas possui acesso, utilizando na sua maioria para comunicar por meio de “e-mail” e interagir com órgãos públicos. De acordo com a pesquisa do NIC.Br, apenas 39,1% possuem um “Web Site”, explorando pouco a Internet. Muitos dos sites produzidos pelas pequenas empresas são amadores, atrapalhando a imagem da empresa ao invés de melhorar. “Alguns sites não possuem formas de contato, como telefone e e-mail e os produtos são mal colocados e sem atualização de conteúdo”, explica Iannini.

Na maioria dos casos, não existe na pequena empresa uma pessoa responsável pela informática, geralmente é o usuário (o funcionário que utiliza o microcomputador), quem mais conhece sobre a situação dos microcomputadores e softwares da empresa. Com este fato fica difícil o empresário mensurar o investimento necessário em TI e visualizar o retorno obtido.


Vantagens da Informatização em pequenas empresas

Uma empresa com um sistema totalmente informatizado, que funciona eficiente e eficazmente, proporcionará grandes vantagens, seja em relação ao tempo otimizado, à organização, à facilidade de obtenção de informações, à previsão e muitos outros aspectos que contribuirão para o sucesso da pequena empresa. Dessa forma, a informatização das pequenas empresas possibilita que elas ganhem eficiência e eficácia e melhorem, assim, sua competitividade e lucratividade.

Apesar de esse instrumento ser de grande utilidade para se alcançar o sucesso, o pequeno empresário deve estar atento a algumas questões.

O primeiro passo é fazer um dimensionamento da empresa no contexto atual e também uma dimensão planejada para o futuro, para que dessa forma possam-se adquirir equipamentos adequados às necessidades.

É indicada a orientação de pessoas tecnicamente capacitadas, tanto para o dimensionamento, quanto para a escolha dos equipamentos e softwares que serão implantados. Em alguns casos, é melhor procurar empresas que elaborem sistemas personalizados, em vez da compra de pacotes comerciais prontos.

A ASSESPRO-MG juntamente com o SEBRAE-MG, criou o Ponto Tecnológico (http://www.pontotecnologico.com.br/) que é um serviço de consultoria oferecido à micros e pequenas empresas de qualquer segmento com intuito de orientar os empresários na informatização de seus negócios. O serviço está inserido no APL (Arranjo Produtivo Local) da Indústria de Software de Belo Horizonte.

A partir da informatização, a pequena empresa pode obter uma série de vantagens, como: melhoria nas informações para tomada de decisão, no controle interno das operações, no processo produtivo, no atendimento ao cliente; automatiza as tarefas rotineiras; aumenta a capacidade de reconhecer problemas mais cedo e a produtividade e competitividade; além de ajudar o gerente a testar algumas decisões antes de colocá-las em prática.


Outro ponto importante para um processo de informatização bem-sucedido é a manutenção dos softwares que irão tratar as informações, pois alguns problemas no software não são descobertos antes que ele esteja sendo realmente utilizado.

Foi lançado no final de 2006 um catálogo on-line de produtos e serviços de informática. O catálogo tem o apoio do SEBRAE-MG e as empresas inseridas nele são acompanhadas pela a ASSESPRO em respeito à conduta ética. O endereço do catálogo é www.tecnoportal.org.br.